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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Considerações Finais

Está chegando ao fim do módulo de informática em educação a distância do 4º semestre da turma de Informática e Cidadania 2009 da Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral. Para concluir com o módulo e não com o blog, posto aqui as minhas dúvidas sanadas.

1 - Como podemos monitorar a autonomia do aluno através de ambientes virtuais de aprendizagem?
Propondo formação de grupos para discussão de uma determinada atividade sem horário específico, mas dentro de um limite de tempo.
Realizando atividades complementares e fóruns durante a semana para melhor entendimento de um assunto.
Fazendo no mínimo uma avaliação simples por semana  para avaliar o rendimento do aluno.

2- Até que ponto autonomia ajuda no processo de aprendizagem do aluno?
 A autonomia favorece na aprendizagem do aluno enquanto ele não extrapola os limites da liberdade.

3- Quais são os artifícios que os professores utilizam para manter o aluno em contato e sempre motivado a estudar. 
Os professores procuram responder o quanto antes as dúvidas dos alunos, manterem sempre conectado através de mensagens instântaneas, e-mails e outros meios de comunicação. Para manter o aluno motivado abre-se espaço para viagens, conferências, encontros semanais e a própria cativação que o professor traz para o momento das vídeo-aulas, além de contar sempre com novidades postadas na internet e a atenção dada a cada aluno.





Até aqui notamos que distância não é obstáculo para quem realmente quer aprender.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

MEC apresenta problemas no ensino a distância.

Essa foi uma reportagem exibida pelo jornal nacional em 30/04/2009, onde o Mec visitou e analisou as maiores instituções de graduação a distância e apresentou problemas físicos, tecnológicos e de suporte. Segue esse vídeo com o intuito de publicar informações sobre instituições a distância, mas também promover os benefícios da mesma e a oportunidade ofertada por essa modalidade de ensino. Algumas instituições estão entrando em acordo com a regulamentação exigida pelo Mec. Os números do Enade são favoráveis aos alunos de educação a distância, pois obtiveram nota maior em 7 das 13 áreas avaliadas.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mitos e Verdades

Aqui constam alguns mitos e verdades a respeito da rotina de um aluno de EAD, salientando a autonomia e o perfil para ingressar num curso de EAD, extráido da revista nova escola:

Rotina do aluno

MITO - É possível estudar quando quiser?
Essa é uma das frases que mais têm sido usadas por instituições de má qualidade para atrair a clientela. Num bom programa a distância, definitivamente não se estuda apenas quando se quer. Para acompanhar as discussões sobre os conteúdos, é necessário traçar uma rotina que inclua, todos os dias, leituras obrigatórias e complementares. Além disso, é necessário participar das discussões online, com os colegas, em horários fixos ou previamente marcados pelos tutores. É bom frisar que essa participação também é levada em consideração na avaliação processual. Maria Lucia Cavalli Neder, reitora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - a primeira a instituir a Pedagogia a distância no país -, afirma: "Na boa graduação e pós a distância, há o acompanhamento individual pelo tutor. Ele sempre pede um feedback das atividades feitas e quem não estuda ou só estuda quando quer não consegue disfarçar: simplesmente não consegue acompanhar a turma".

MITO - O aluno fica isolado e não interage com os colegas?
Há várias razões para afirmar que a história não é bem assim. A primeira é a exigência do MEC de que sejam organizados momentos de convivência e interação entre os colegas nos polos presenciais - o que ocorre nas atividades complementares, obrigatórias por lei, como sessões de filmes, debates e encontros, e nas provas finais. As atividades em que todos devem estar online juntos, como chats e videoconferências, é outra estratégia que garante a interatividade entre a turma. Em quase 95% dos cursos credenciados, é possível debater conteúdos e trocar ideias com os colegas. "Os trabalhos semanais também costumam ser realizados em grupo e deve-se usar a rede para combinar o desenvolvimento deles e as datas de reunião", ressalta Bentes. Outro fator que contribui para a interação é que a organização é feita em turmas em quase metade das instituições. Dessa forma, durante anos, os mesmos alunos seguem juntos, o que os aproxima - como em qualquer faculdade. Por fim, as boas instituições incentivam a organização de grupos de estudo sobre temas específicos. Assim, os alunos aprofundam os conhecimentos trocando informações com os colegas.


MITO - A dedicação exigida é menor?
Não há como estudar menos se o curso é bem planejado, rico em material básico e complementar, e se professores, tutores e estudantes participam de várias atividades para construir o conhecimento coletivamente. Numa pesquisa feita no ano passado com três universidades privadas de Santa Catarina, Santos constatou que os alunos a distância liam, em média, 3 mil páginas por ano só de conteúdo básico estruturado (sem contar o material complementar). O estudo feito por Dilvo Ristoff em 2006 também incluía um item sobre o tempo de estudo diário necessário para dar conta dos conteúdos propostos. A média ficou em mais de três horas por semana. Sem um professor ao lado diariamente para dar resposta a suas dúvidas na hora, como ocorre normalmente em uma aula presencial, os alunos precisam se dedicar à pesquisa. Consultar várias fontes é essencial para que eles possam seguir adiante em suas atividades até que o tutor retome com ele o conteúdo.

VERDADE -  Quem é disperso não se dá bem?
Não tem jeito: quem é pouco comprometido ou necessita de alguém cobrando o tempo inteiro para que estude não pode fazer uma faculdade a distância. "É necessário ter um método de estudo e um compromisso com a própria aprendizagem", acredita Bentes, da UFPR. Pesquisa da Abed com 93 pessoas que evadiram apontou como principal motivo a dificuldade de controlar o próprio tempo e se dedicar aos estudos. "A Educação a distância requer leitura e interpretação de textos e ter concentração é básico para essas tarefas mesmo que o curso seja presencial", completa Bentes.

MITO  - Não é preciso sair de casa?
Ir aos polos presenciais é necessário, uma informação que a maioria dos interessados na modalidade desconhece. Tanto que em graduação e pós-graduação o curso precisa ser semipresencial para que seja reconhecido pelo MEC. É claro que a presença não é exigida com frequência, mas são diversas as atividades que obrigam a sair da frente do computador. Avaliações, trabalhos em grupo, aulas em laboratório, busca de materiais de apoio e videoconferências via satélite são algumas delas. De acordo com o levantamento da Abed, cerca de 50% das instituições utilizam vídeos exibidos nos polos como material pedagógico. Além disso, mais de 90% dos cursos têm bibliotecas tradicionais, enquanto apenas 50% dispõem de acervo virtual. Dessa forma, muitas vezes se tem de buscar os livros para estudo - o que se torna uma dificuldade para quem está bem longe dos polos. É preciso lembrar que quem optou por Pedagogia e Licenciatura nas diversas disciplinas deve cumprir a mesma carga horária de estágio que os matriculados na modalidade presencial. "Eles precisam ir a uma escola da rede pública ou privada e desenvolver com a garotada da Educação Básica as atividades propostas pelo tutor", explica Alda Luiza Carlini, docente do Departamento de Tecnologia da Educação da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ainda segundo ela, os futuros professores têm a tarefa de registrar o andamento dos trabalhos realizados em sala e trocar com o responsável pela turma informações sobre o desenvolvimento de cada criança.

Vantagens

A Autonomia dada ao aluno de EAD, possibilita muitas vantagens:

- Compatibilizar o horário de estudo com outros horários destinados ao trabaho, família e lazer.
- Diminuição de custos, causado pelo transporte até uma instituição, menos stress também por não estar no trânsito, diminuindo assim risco de vida.
- Qualidade: O aluno pode buscar por ferramentas alternativas para aquisição do conhecimento ou até mesmo para facilitar o aprendizado.
- Conforto: A escolha de um ambiente de estudo mais confortável, tranquilo para refletir, escrever, enfim adequado para estudar.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Problemática



A Educação a Distância é uma excelente forma de ensino, que atende as pessoas que não podem estar presente em determinados horários em salas de aula, por isso, utiliza-se de ferramentas técnológicas para atendê-los em casa, no trabalho e até mesmo na rua. Dentro desse contexto é preciso trabalhar com essa autonomia do aluno para que não haja desmotivação e nem perda na qualidade do ensino, como também ter uma boa estrutura de apoio ao aluno para que ele possa ter uma base e um auxílio na aprendizagem.

Vídeo - Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)

Esse é um vídeo que fala um pouco sobre o livo Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire,  através do professor de língua portuguesa Caio Bessa, que dá ênfase a aquisição do conhecimento, explicando que conhecimento não é uma simples transferência de informações e sim um diálogo onde o aluno carrega com si a sua realidade e acrescenta com as situações que o professor abre para discussão, para que haja uma fusão entre a percepção da realidade e teoria, deixando de ser leigo sobre o assunto, onde professor e aluno aprendem juntos.
 

Apresentação do blog..

Este blog é um projeto de aprendizagem desenvolvido durante o módulo de Informática e Cidadania aplicado em educação a distância da Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral. O tema tratado aqui é autonomia em Ead, aceitamos sugestões, críticas, conclusões de qualquer usuário que esteja afim de contribuir com esse projeto.

Dúvidas e Certezas ?/!!\?

Certezas - Tratando autonomia no contexto de educação a distância, percebo que ela está ligada principalmente a organização do aluno, a qual direcionará o percurso que ele deve seguir para chegar num determinado objetivo, pois nesse caso não haverá a cobrança de um professor.


Dúvidas - Como podemos monitorar a autonomia do aluno através de ambientes virtuais de aprendizagem? Até que ponto autonomia ajuda no processo de aprendizagem do aluno? E quais são os artifícios que os professores utilizam para manter o aluno em contato e sempre motivado a estudar.

Síntese Crítica

     Esse é um espaço onde desenvolvo uma síntese crítica relacionada a esses quatro textos:

Web 2.0  (Projetos de aprendizagem no contexto da Web 2.0: possibilidades para a prática pedagógica – Daiana Trein, Profa. Dra. Eliane Schlemmer)

Informática na educação: instrucionismo x construcionismo  (José Armando Valente)

Cultura Do Ensino E Cultura Da Aprendizagem  (Ver PRIMO – 1999)

Por Quê o Computador na Educação?  (Por Quê o Computador na Educação? – José Armando Valente)


  Os quatro textos contemplam a idéia de uma nova metodologia de aprendizagem que atenda um melhor aproveitamento da relação entre o aluno e o professor, através do uso da tecnologia, não apenas como uma ferramenta e sim com o propósito de estimular o interesse do aluno para determinadas situações do cotidiano.
        O ensino por projetos de aprendizagem atende as expectativas do sujeito e do mediador, por apresentar sempre situações diferentes, onde ambos desconheciam e agora procuram por alternativas que supram essas angústias no desenvolvimento do projeto, proporcionando um leque de informações variadas sobre um determinado assunto; diferente da metodologia de ensino tradicional, no qual o professor possui o conhecimento e transmite ao aluno, e o mesmo recebe e procura memorizar enquanto tiver serventia, ou seja, é aplicado um conhecimento de forma restrita, pois o mediador remete o conhecimento e o aluno responde mecanicamente de acordo com o que aprendeu. Vale ressaltar que é preciso trabalhar com a motivação do aluno, ele precisa se sentir inserido no processo para ampliar sua capacidade de desenvolvimento e sua eficácia durante o aprendizado.       
       Outra relação de ensino se dá a partir do século XX no Brasil, o sistema de educação à distância, com o objetivo de disseminar o conhecimento para atingir um número amplo de pessoas interessadas em um curso técnico, graduação, ou ainda pós-graduação. Uma alternativa ímpar, para quem não tem acesso as instituições presenciais e dependem de meios transportes com horários restritos, emprego ou por motivos particulares.
      A educação a distância está vinculada com os meios de comunicação e tecnologias que estabelecem contato com o aluno, como mídias, ambientes virtuais da aprendizagem, comunicadores instantâneos, videoconferência, entre outros. Isso é sensacional, levar o acesso a informação as pessoas que necessitam de uma forma alternativa para superar os entraves do dia-a-dia, de modo a manter a qualidade do ensino; e conforme as instituições presenciais, na EAD o desenvolvimento do aluno também é avaliado, e muitas vezes mais intenso.      
       Inserir computadores ou outras tecnologias nesses processos de ensino não é sinônimo de solução e nem de aproveitamento de aprendizado, quando não aplicado de forma correta. É preciso investir num modelo de ensino, no qual o protagonismo do aluno através dessas tecnologias trate a ferramenta como algo inovador e que possa fazer coisas que antes não era possível por não possuí-la, informática na educação é isso, unir a tecnologia para traçar caminhos diferentes, mas que alcance o objetivo final com êxito.